Estava eu, aqui entre
terra, mar e céu…A observar mil e umas coisas, e a saborear este espaço tão
maravilhoso.
O sol iluminava a minha
cara, o vento fazia bailar o meu cabelo e tu fazias-me sonhar...
Olhava para o céu, via as
nuvens leves e brancas a passear, os carros a vir e a voltar nesta ponte tão
vermelha e célebre. O espaço verde e luminoso envolvia-me com a sua
simplicidade e clareza. Tudo parecia uma enorme pintura.
Contudo, a única coisa
que podia inspirar-me eras tu e somente tu...Estavas bem longe de mim, a
esperar-me na outra margem deste rio, entre as milhares de casas que te
rodeavam.
Queria-te ver melhor, mas
não conseguia, a minha única solução era imaginar-te na minha mente.
Queria ir ter contigo,
contudo não podia, não tinha nada que me pudesse levar até ti. Pensava em mil e
umas formas para alcançar o meu objetivo, porém não conseguia. No entanto, ao
observar os pequenos pássaros e os insetos que voavam entre as flores amarelas,
pensei numa maneira absurda para sair daqui.
Essa maneira, era
simplesmente um verbo curto, com um significado simples e claro. Certo, era uma
coisa perigosa, mas não podia voltar atrás, tinha de o fazer.
Sacrifícios, já fiz muitos, mas este era por um único
sentimento, o esplêndido e doloroso amor.
Então, assim foi, saltei
por trás deste gradeamento, respirei profundamente...Atirei-me e voei...
Laurine 8°A (Escrita Criativa- Cristo Rei)